Os fixadores externos tiveram seu uso impulsionado durante a Segunda Guerra Mundial sendo aplicados para o tratamento de lesões graves nos membros superiores e inferiores. Ainda hoje são uma das principais opções para tratamento de fraturas graves e conseguem, em grande parte dos casos em que são aplicados, evitar a perda do membro lesionado. Sua grande vantagem consiste justamente em evitar que a cirurgia em si agregue mais agressão aos tecidos próximos a fratura (como músculos e pele), uma vez que sua montagem é realizada de maneira minimamente invasiva com uso de fios de aço e pinos, evitando corte e manipulação direta dos tecidos muscular, ósseo e da própria pele.
Outra grande aplicação dos fixadores externos é a correção de deformidades dos membros, superiores ou inferiores. Estas deformidades podem ser congênitas (doença de blount, fêmur curto congênito, etc.) ou adquiridas (sequelas de fraturas). Nestas deformidades muitas vezes são necessários tanto métodos para alongar o osso, quanto mudar a sua angulação, que pode se alcançado de maneira abrupta ou gradual. Isso é conseguido através da manipulação do fixador que está diretamente conectado ao osso, permitindo a manipulação do próprio osso de maneira indireta.
O especialista nesta área domina todas as técnicas, e também a anatomia diversificada dos membros do corpo humano, para o tratamento destas doenças complexas e que normalmente trazem grande limitação.
